Aquários - Condições Gerais - Multiflora Fernandopolis
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Aquários - Condições Gerais - Multiflora Fernandopolis


Fatores que modificam a qualidade da água:
Variações físicas, químicas e biológicas
A água contida em qualquer aquário está sujeita a uma série de variações, que podem ser de natureza física, química ou biológica. A principal variação física da água de aquários é a temperatura, que deve respeitar as faixas de preferência das espécies, normalmente compreendida entre 25 e 28 ºC. A manutenção da temperatura nesta faixa também colabora para a manutenção razoável de outras variáveis, como a concentração de oxigênio. Muitas são as variações químicas que acontecem na água do aquário. Várias delas têm importância significativa na boa manutenção do aquário e podem ser facilmente monitoradas com testes. As principais variações químicas verificadas no aquário são de pH e dureza da água, além da concentração de compostos nitrogenados e de gases como oxigênio e gás carbônico. O acompanhamento destas variáveis relacionadas à qualidade da água torna-se também de fundamental importância em lagos de jardim e em aquaterrários. Estes dois ambientes costumam apresentar acúmulo de matéria orgânica ainda maior que em aquários e, em consequência disto, possíveis níveis altos de compostos nitrogenados e queda nos níveis de oxigênio e pH. A presença de inúmeros microorganismos, como as bactérias responsáveis pela decomposição da matéria orgânica acumulada nos filtros, é responsável pelas variações biológicas ocorridas dentro do aquário. A concentração de compostos como amônia e nitrito está diretamente relacionada com estas variações biológicas.
Qualidade e condições do alimento
A qualidade do alimento fornecido é de suma importância, não só para a adequada nutrição dos peixes, mas também na manutenção da qualidade da água. O uso de rações de baixa qualidade faz com que os peixes possam adoecer por desnutrição ou pela consequente queda na qualidade da água. Isto ocorre em função da necessidade de se tentar compensar a baixa qualidade fornecendo ração em excesso, o que ocasiona maior sobra de alimento. Além disso a digestão destes alimentos de má qualidade não ocorre adequadamente, gerando excesso de dejetos eliminados pelos peixes. Ao manusear as rações deve-se ter bastante cuidado, principalmente para não molhá-la, a fim de não diminuir sua vida útil. Observe periodicamente o aspecto e o cheiro das rações em uso no aquário e rejeite aquela que apresentar características diferentes das originais. É também imprescindível acompanhar e respeitar os prazos de validade impressos nas embalagens das rações.
Empresas especializadas oferecem uma grande variedade de rações balanceadas e alimentos desidratados criteriosamente formulados e preparados, capazes de suprir as necessidades nutricionais do grande número de espécies de peixes ornamentais mantidos em aquários.
População de peixes e plantas
O tamanho do aquário irá limitar a quantidade e tamanho dos peixes que irão habitá-lo. O excesso de peixes no aquário resulta em acúmulo excessivo de matéria orgânica junto ao substrato de fundo. Esta matéria orgânica excessiva, proveniente dos dejetos dos peixes, gera níveis altos dos compostos nitrogenados amônia e nitrito, substâncias tóxicas aos peixes.
Mesmo em aquários bem equilibrados, uma quantidade exagerada de plantas também contribui para o acúmulo excessivo de matéria orgânica, em função da deposição de folhas e outras partes mortas, ocasionando o mesmo problema descrito para população excessiva de peixes.
Uso de materiais capazes de alterar o pH da água
Durante a fase de montagem do aquário, faz-se necessária muita atenção com a composição dos materiais decorativos, principalmente pedras e cascalho de fundo. Deve ser utilizado como substrato de fundo um areão de rio com granulometria média (entre 3 e 5 mm). Deve-se evitar materiais de formação calcária, como mármores, pois promovem alterações significativas de pH, deixando a água bastante alcalina. O mesmo cuidado vale para algumas peças decorativas.
Mesmo que sejam feitas verificações e correções periódicas do pH da água do aquário, estes cuidados continuam valendo, pois oscilações constantes do pH são prejudiciais aos peixes.
Influência da temperatura sobre algumas situações do aquarismo
1) Temperatura x Ictio:
A Ictiofitiríase, mais conhecida como Ictio ou Doença dos Pontos Brancos, é uma parasitose muito comum em aquários de água doce. A doença é causada por um protozoário chamado Ichthyophthirius multifiliis, o qual se fixa na pele, nadadeiras e brânquias dos peixes formando pequenos pontos brancos e provocando prurido e irritação.
Este ectoparasita apresenta um ciclo evolutivo onde os indivíduos alojados sob a epiderme do peixe (trofozoítos) evoluem até alcançar a maturidade. Posteriormente abandonam o corpo do peixe para se alojar no fundo e/ou se fixar nos objetos do aquário e assim iniciar um processo de reprodução através de várias divisões. Um indivíduo maduro gera milhares de novos indivíduos (tomitos), os quais evoluem para uma forma livre nadante (terontes), forma infestante da doença. Todos os medicamentos destinados ao combate deste ectoparasita somente conseguem eliminá-lo quando este encontra-se na fase livre nadante, ou seja, na fase de teronte. Portanto, para se erradicar esta parasitose do aquário é preciso que o medicamento esteja ativo durante todo o ciclo de vida do parasita, para combatê-lo quando este estiver na fase de teronte. Um detalhe importante é que a velocidade deste ciclo é extremamente influenciada pela temperatura. Enquanto um ciclo de vida se completa em 35 dias a 10 0C, este mesmo ciclo terá duração de 2 dias se a água for mantida a 27 0C. Quando a água atinge 32 0C a reprodução do parasita é prejudicada. Aqui está então um recurso de manejo aplicável durante o tratamento da ictiofitiríase. A elevação da temperatura para a faixa compreendida entre 30 e 32 0C, aumenta a eficiência dos medicamentos levando ao desaparecimento dos sintomas de forma mais rápida.
2) Temperatura x teor de oxigênio:
Grande parte do oxigênio disponível na água do aquário é fornecida pelo oxigenador. Somente uma pequena parcela é fornecida pela atmosfera em contato com a água e por plantas aquáticas, através da fotossíntese. Temperatura, salinidade e altitude influenciam na capacidade da água em reter este oxigênio. Entre estas três variáveis a mais importante, e que deve ser acompanhada, é a temperatura. Para uma temperatura de 15 0C a quantidade máxima de retenção de O2 (saturação) gira em torno de 10 ppm (ou 10 mg/l), enquanto a 30 0C este valor cai para 7,5 ppm. Outro fato a se considerar é que por serem os peixes animais de sangue frio, a temperatura de seus corpos aumenta com o aumento da temperatura ambiente, aumentando também a atividade metabólica e resultando em maior consumo de oxigênio. Portanto, o aumento da temperatura da água, além de diminuir a capacidade de retenção de oxigênio, leva a um maior consumo pelos peixes. No entanto, desde que você mantenha um teor mínimo de 5 ppm de oxigênio, você dificilmente terá problemas com os peixes, considerando, é claro, uma temperatura não superior a 32 0C e uma densidade populacional adequada. Você conhece agora uma concentração mínima de oxigênio a ser praticada, capaz de garantir um suprimento adequado para seus peixes, que poderá ser melhor monitorada com o acompanhamento da temperatura. Mas esta concentração mínima de oxigênio seria também a melhor situação para o seu aquário? Outros organismos do aquário também necessitam de oxigênio. São os microrganismos responsáveis pela degradação da matéria orgânica, as nitrobactérias. Estas bactérias, que se desenvolvem no filtro biológico, necessitam do oxigênio para, através de reações de oxidação, baixar a toxicidade dos compostos nitrogenados gerados no aquário. Este sistema de filtragem atinge sua capacidade máxima em concentrações de oxigênio próximas ao ponto de saturação, ou seja superior a 5 ppm (considerando-se a temperatura da água).
Portanto, como os prejuízos devido a falta de oxigênio não acontecem tão rápido para o sistema de filtragem quanto para a saúde dos peixes, uma vez que você tenha alcançado um teor de 5 ppm de O2, você já estará garantindo uma condição ambiental adequada para o seu aquário. Posteriormente, teores superiores a este, a médio prazo, favorecerão o estabelecimento de um sistema de filtragem estável e eficiente com consequente melhoria da qualidade da água. Na Multiflora Fernandopolis, você encontra sistemas de filtragem para aquários, peixes ornamentais e demais acessórios, acesse multifloranet.com.br





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