Não é difícil perceber a razão pela qual todos queremos manter o respeito e o amor das pessoas que amamos, pois são a nossa base emocional e afectiva, sem a qual tudo nos parece vazio e negro. Nessa medida, temos todas as justificações para ser cuidadosos com aquilo que dizemos ou fazemos, respeitando-as na sua individualidade e sensibilidade. Por estranho que pareça isso também se aplica na perfeição a nós mesmos: devemos ter cuidado com o que de nós próprios pensamos e o que a nós mesmo dizemos, para não correr o risco de nos desrespeitarmos ou de nos abandonarmos à indiferença, passando a vaguear em vez de existir. Temo falar na primeira pessoa do singular, mas não tenho outra forma de o fazer, para além de que essa é a principal razão pela qual escrevo este pequeno texto. Sempre fui bastante céptico (apesar do meu eterno romantismo e crença no Ser Humano como um verdadeiro milagre) e sempre gostei de analisar as várias perspectivas que se apresentavam sobre qualquer assunto, antes de o poder defender ou... discutir (não gosto do vocábulo "atacar") e não será neste preciso momento, que trarei um tema "fracturante", apenas confesso de que durante algum tempo temi dizer-me (mesmo baixinho) o que intuía (ja sabia?), para não ter de lidar com uma questão que "colocava em causa" a minha sanidade mental. No entanto, sempre segui o meu caminho, aprendendo e descobrindo, ajudando e sendo ajudado. Olhar-me-ão, ora com preocupação, ora com pena, os que me são próximos, pensando que comecei a enlouquecer. Não faz mal, amo-@s na mesma.
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