estrangeiros ainda
Plantas

estrangeiros ainda


Nunca mais voltaremos a caminhar na noite - até porque não era na noite que tu e eu caminhávamos. Mas na manhã. Límpida. Rente à terra nua.
Estrangeiros ainda à corrosiva ondulação da sombra.

Eugénio de Andrade




- Dos Meus Dias Partidos Um A Um
Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um - eu vi a terra limpa do teu rosto, só no teu rosto e nunca em mais nenhum. Eugénio de Andrade...

- Todo O Azul Da Manhã
Quer voz lunar insinua o que não pode ter voz? Que rosto entorna na noite todo o azul da manhã? Que beijo de oiro procura uns lábios de brisa e água? Que branca mão devagar quebra os ramos do silêncio? Eugénio de Andrade...

- As Minúsculas Portas Da Alegria
Uma a uma a noite abria à luz matinal das rolas as minúsculas portas da alegria. Eugénio de Andrade...

- Rumor De Chuva Branca
Palácio da Pena, Sintra A pele porosa do silêncio agora que a noite sangra nos pulsos traz-me o teu rumor de chuva branca (...) Eugénio de Andrade...

- Mar, Mar E Mar
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Plantas








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