"Este tipo de multiplicação vegetativa consiste em selecionar um ramo da planta, retirar todas as folhas e encurvá-lo, de modo a enterrar parte do ramo no solo; a extremidade é atada a uma estaca. Passado algum tempo, a parte enterrada irá ganhar raízes, após o que pode ser cortada a ligação com a planta progenitora, formando-se um indivíduo autônomo."
"Esta estratégia consiste em remover um anel de um dos ramos da planta, colocando-se numa parte úmida, envolvendo-se com um plástico e atando-se com ráfia. Depois das raízes estarem formadas, corta-se a ligação com a planta-mãe e transfere-se para o solo, onde completará o seu crescimento. Esta técnica é usada em macieiras, laranjeiras e pinheiros, por exemplo."
"Consiste em colocar em contato as superfícies cortadas de duas partes de plantas diferentes, podendo ser ou não da mesma espécie. As plantas utilizadas são da mesma espécie, ou de espécies muito semelhantes. Faz-se uma incisão na planta receptora, onde será colocado ou posto em contato o fragmento da planta que se pretende enxertar. Posteriormente, no local do enxerto haverá cicatrização e integração do enxerto na planta receptora. A parte que recebe o enxerto chama-se cavalo e a parte dadora chama-se garfo. Existem vários tipos de enxertia: a enxertia por garfo, a enxertia por encosto e a enxertia por borbulha."
"O cavalo é cortado transversalmente. Seguidamente faz-se uma fenda transversal nessa porção e introduz-se nele o garfo. A zona de união é envolvida em terra úmida para ajudar à cicatrização da união entre as duas plantas."
"Vão juntar-se os ramos de duas plantas, que foram previamente descascados na zona de contato, e amarram-se para facilitar a união. Após a cicatrização, corta-se a parte que recebeu o enxerto que se encontra acima da zona de união e a parte da planta doadora que se encontra abaixo da mesma zona. A nova planta é constituída pelo sistema radicular e tronco da planta receptora do enxerto e pelo ramo, ou ramos, da planta doadora do enxerto."
"Efetua-se um corte em forma de T na casca do caule da planta receptora do enxerto. Depois levanta-se a casca e introduz-se no local da fenda o enxerto, constituído por um pedaço de casca contendo um gomo da planta dadora. Seguidamente, a zona de união é atada, para facilitar a cicatrização."
"Nos casos anteriores o descendente resulta do desenvolvimento de tecidos somáticos do progenitor mas neste caso tal não acontece. Na esporulação existem estruturas especializadas na reprodução assexuada, que produzem esporos assexuados. Os esporos são células muito resistentes e leves, facilmente disseminadas." As samambaias são um exemplo de plantas que produzem esporos. (nota minha)