Plantas
(...)
O meu rosto (que não vi)
Não projecta uma cara em nenhum espelho.
Nem sequer sou poeira. Sou um sonho
Jorge Luis Borges, in "História da Noite"
- Procura
Não se trata (apenas) de um exacerbar pessoal, um (ainda maior) acesso de egocentrismo ou de um (quase) qualquer tipo de desespero, mas sim de (mais) uma procura incessante, provocada por esta insuportável benção ou desejada maldição. Procuro (-me)...
- Cada Instante Do Tempo
Crucificam-me e eu tenho de ser a cruz e os pregos. Estendem-me a taça e eu tenho de ser a cicuta. Enganam-me e eu tenho de ser a mentira. Incendeiam-me e eu tenho de ser o inferno. Tenho de louvar e de agradecer cada instante do tempo. O meu alimento...
- O Que Não Daria Eu Pela Memória
(...) O que não daria eu pela memória De que tu me dissesses que me amavas E de não ter dormido até à aurora, Dissoluto e feliz. Jorge Luis Borges, in "A Moeda de Ferro"...
- O Meu Alimento é Todas As Coisas
(...) Tenho de louvar e de agradecer cada instante do tempo. O meu alimento é todas as coisas. O peso exacto do universo, a humilhação, o júbilo. Tenho de justificar o que me fere. Não importa a minha felicidade ou infelicidade. Sou o poeta. Jorge...
- Dos Meus Dias Partidos Um A Um
Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um - eu vi a terra limpa do teu rosto, só no teu rosto e nunca em mais nenhum. Eugénio de Andrade...
Plantas
nem sequer sou poeira
(...)O meu rosto (que não vi)
Não projecta uma cara em nenhum espelho.
Nem sequer sou poeira. Sou um sonho
Jorge Luis Borges, in "História da Noite"
- Procura
Não se trata (apenas) de um exacerbar pessoal, um (ainda maior) acesso de egocentrismo ou de um (quase) qualquer tipo de desespero, mas sim de (mais) uma procura incessante, provocada por esta insuportável benção ou desejada maldição. Procuro (-me)...
- Cada Instante Do Tempo
Crucificam-me e eu tenho de ser a cruz e os pregos. Estendem-me a taça e eu tenho de ser a cicuta. Enganam-me e eu tenho de ser a mentira. Incendeiam-me e eu tenho de ser o inferno. Tenho de louvar e de agradecer cada instante do tempo. O meu alimento...
- O Que Não Daria Eu Pela Memória
(...) O que não daria eu pela memória De que tu me dissesses que me amavas E de não ter dormido até à aurora, Dissoluto e feliz. Jorge Luis Borges, in "A Moeda de Ferro"...
- O Meu Alimento é Todas As Coisas
(...) Tenho de louvar e de agradecer cada instante do tempo. O meu alimento é todas as coisas. O peso exacto do universo, a humilhação, o júbilo. Tenho de justificar o que me fere. Não importa a minha felicidade ou infelicidade. Sou o poeta. Jorge...
- Dos Meus Dias Partidos Um A Um
Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um - eu vi a terra limpa do teu rosto, só no teu rosto e nunca em mais nenhum. Eugénio de Andrade...