no vagaroso andar da chuva
Plantas

no vagaroso andar da chuva


(...)
Reconheço no vagaroso
andar da chuva o corpo do amor:
vem ferido: nas suas mãos
como dormir?
Como enxotar a morte: esse animal
sonâmbulo dos pátios da memória?

(...)
Eugénio de Andrade




- Por Mais Que O Matem
(...) Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. Carlos Drumond de Andrade...

- Como Dói Um Pássaro
(...) - Cala-te, as palavras doem. Como dói um barco, como dói um pássaro ferido no limiar do dia. Amo-te. Amo-te para que subas comigo à mais alta torre, para que tudo em ti seja verão, dunas e mar. Eugénio de Andrade...

- O Mar Começa Onde As Crianças Crescem
O mar começa onde as crianças crescem mas tenho ainda de procurar a pedra próxima do silêncio onde dormir. Eugénio de Andrade...

- Rumor De Chuva Branca
Palácio da Pena, Sintra A pele porosa do silêncio agora que a noite sangra nos pulsos traz-me o teu rumor de chuva branca (...) Eugénio de Andrade...

- Sopro...
(...) "era o sopro distante das manhãs sobre o mar e eu disse sentindo os seus passos nos pátios do coração é o silêncio é por fim o silêncio ...



Plantas








.