Plantas
para que servem meus braços
(...)
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?
Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"
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Flores E Ninhos Por Todo O Lado...
Com uma boa parte dos meus amigos canadianos de regresso ao seu país, é estranho descrever o que sinto... Algo semelhante àquilo que acho ser a "síndrome do ninho vazio". Foram muitas semanas de bons momentos partilhados, onde a minha necessidades...
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Desprende-te De Mim
É Outono, desprende-te de mim. Solta-me os cabelos, potros indomáveis sem nenhuma melancolia, sem encontros marcados, sem cartas a responder. Deixa-me o braço direito, o mais ardente dos meus braços, o mais azul, o mais feito para voar. (...) Eugénio...
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Uma Ardente Confusão De Estrela E Musgo
Esta linguagem é pura. No meio está uma fogueira e a eternidade das mãos. Esta linguagem é colocada e extrema e cobre, com suas lâmpadas, todas as coisas. As coisas que são uma só no plural dos nomes. - E nós estamos dentro, subtis, e tensos...
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Exposição
Convido todos os leitores a visitarem a exposição de fotografia que está patente na Galeria da Casa do Povo do Caniço até 14 de Novembro. Em exposição estão nove trabalhos meus, nove do Roquelino Ornelas e nove do Virgílio Nóbrega. Apareçam....
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Viagem
"Iremos juntos separados, as palavras mordidas uma a uma, taciturnas, cintilantes - ó meu amor, constelação de bruma, ombro dos meus braços hesitantes. ...
Plantas