Plantas
- Da Fronteira Entre O Riso E A Manhã
(...) toda a vã tarefa do poeta: nunca buscar a flor da fronteira entre o riso e a manhã exigir o cacto ou a bruma - este manso sereno construir nos dedos ou no olhar da agonia pela noite ou por este súbito desespero abrupto: teus passos na cidade...
- Fora De Ti Há O Mundo
Uma árvore está quieta, murcha, desprezada. Mas se o poeta a levanta pelos cabelos e lhe sopra os dedos, ela volta a empertigar-se, renovada. E tu, que não sabias o segredo, perdes a vaidade. Fora de ti há o mundo e nele há tudo que em ti não...
- Tanto Azul Nessa Distância
Pusemos tanto azul nessa distância ancorada em incerta claridade e ficamos nas paredes do vento a escorrer para tudo o que ele invade. Natália Correia ...
- Vazios Despovoados
(...) Temos fantasmas tão educados que adormecemos no seu ombro somos vazios despovoados de personagens de assombro (...) Natália Correia, in "O Nosso Amargo Cancioneiro" ...
- O Amor....
"O Amor é a dinâmica do desentendimento..." Natália Correia in "A Madona"...
Plantas
que secam folhas nas árvores dos dedos
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.
Natália Correia
- Da Fronteira Entre O Riso E A Manhã
(...) toda a vã tarefa do poeta: nunca buscar a flor da fronteira entre o riso e a manhã exigir o cacto ou a bruma - este manso sereno construir nos dedos ou no olhar da agonia pela noite ou por este súbito desespero abrupto: teus passos na cidade...
- Fora De Ti Há O Mundo
Uma árvore está quieta, murcha, desprezada. Mas se o poeta a levanta pelos cabelos e lhe sopra os dedos, ela volta a empertigar-se, renovada. E tu, que não sabias o segredo, perdes a vaidade. Fora de ti há o mundo e nele há tudo que em ti não...
- Tanto Azul Nessa Distância
Pusemos tanto azul nessa distância ancorada em incerta claridade e ficamos nas paredes do vento a escorrer para tudo o que ele invade. Natália Correia ...
- Vazios Despovoados
(...) Temos fantasmas tão educados que adormecemos no seu ombro somos vazios despovoados de personagens de assombro (...) Natália Correia, in "O Nosso Amargo Cancioneiro" ...
- O Amor....
"O Amor é a dinâmica do desentendimento..." Natália Correia in "A Madona"...