Normalmente é encontrada em terrenos baldios, na beira de estradas e mesmo se tratando de uma bela espécie, geralmente, só é utilizada no paisagismo no intuito de afugentar insetos voadores, devido seu forte odor ou em jardins de ervas aromáticas.Por se tratar de planta com propriedades medicinais, o chá de suas flores e folhas é muito usado para combater principalmente vermes, também em problemas menstruais, no tratamento da gota, gases, problemas de rins, flatulência, é estimulante das víceras e, topicamente, tem sido utilizada contra escabiose.
Embora esta planta seja usada para fins medicinais é preciso muita atenção na sua manipulação, particularmente se tivesse que definí-la em duas palavras, seria: bela e perigosa.
Seus princípios ativos são o ácido tanásico e a tanacetona, que são tóxicos e o seu uso excessivo pode causar intoxicação, vômitos e convulsões, o excesso do seu consumo provoca congestão nos órgãos abdominais, com lesões renais e nervosas, inflamação dos órgãos sexuais e nutricionais, ainda provoca ação vasodilatadora em gestantes, portanto é abortiva.
Fazer o uso de forma indiscriminada desta espécie, confiando apenas em ditos populares e receitas caseiras, passadas de geração em geração sem qualquer tipo de controle, pode causar mais males à saúde do que benefícios, por isso é preciso muito cuidado e atenção ao ministrar suas doses, principalmente para crianças.
Nome Científico: Tanacetum vulgare L.
Família: Asteraceae
Nomes Populares: atanásia, erva-de-são-marcos, tanaceto, entre outras
Origem: Bálcãs
Clima: temperado. É sensível a seca
Solo: arenoso
Folhas: apinhadas com inúmeros folíolos profundamente dentados
Flores: agrupadas em capítulos formando um corimbo denso e aplanado
Floração: no Verão
Porte: de 60 à 90 cm
Luminosidade: sol pleno
Propagação: divisão de raízes e sementes
Dificuldade de Cultivo: nenhuma
Curiosidades: possuí várias propriedades medicinais porém ficou muito conhecida por combater parasitas como os oxiuros, tênia e áscaris. Existem relatos que os antigos gregos e romanos a utilizavam em cerimônias fúnebres, como símbolo da imortalidade.