Plantas
CRIAÇÃO DE ABELHAS - INIMIGOS NATURAIS
 

Criação de abelhas 
?  produção de mel e os inimigos naturais
Por Paula Tibúrcio em 22 de julho 2013 -
Pássaros, lagartixas, 
aranhas, formigas e o homem
 são os principais inimigos naturais das abelhas
 
Existem muitos predadores que podem destruir uma colmeia produtora de mel
Um dos maiores predadores das abelhas  indígenas é o homem, que, ao destruir matas, seja por derrubadas ou por  queimadas, elimina por consequência as espécies de abelhas nativas sem  ferrão. Os meleiros também significam um sério problema. Sem  conhecimento sobre essas abelhas, destroem os seus ninhos à procura de  mel, colocando as crias expostas, principalmente às formigas.
Os inimigos naturais,  propriamente ditos, existem no ecossistema para manter o equilíbrio das  espécies. Assim, não há comprometimento na existência das abelhas,  exceto, em determinadas situações que se tornam prejudiciais às abelhas  indígenas, especialmente em um meliponário. Os principais inimigos são:
Pássaros: anu,  bem-te-vi, pardais. Alimentam-se de operárias em voo, carreando, em  algumas regiões, danos elevados às colmeias. Para seu controle, evitar  áreas com locais para nidificação e pouso desses animais.
Lagartixas: causam  danos principalmente às criações que se encontram em caixas colocadas em  alpendre ou sob telhados. Para seu controle, colocar protetor  confeccionado com plástico (garrafa pet ou bacia), envolvendo o orifício  de entrada das caixas.
Aranhas: muito comuns  em locais de vegetação concentrada, como as matas e bases de madeira com  frestas. O controle consiste em manter caixas longe de árvores e  confeccionar bases de ferro.
Formigas: manter as  caixas a 50 cm do solo e com protetor de espuma com óleo queimado no  cavalete ou colocar pés (pregos) no fundo da caixa, deixando-os  nivelados, e mantê-los dentro de copos com óleo de andiroba ou copaíba.  Dentre as espécies, são três os tipos:
- Correição: atacam em períodos de falta de alimento (chuvas), invadindo os cortiços e destruindo larvas e abelhas adultas.
- Taioca: corpo vermelho e cabeça preta ? ataca à noite, destruindo as operárias e  roubando o alimento. Invade enxames fracos e também algum Trigonini. A  Moça-branca é bastante suscetível. A Jataí e a Iraí fecham a entrada à  noite, e às vezes até encontramos as formigas convivendo com as Iraís,  sem causar danos. O controle é realizado, mantendo-se as abelhas em  bases individuais com protetor e o piso do meliponário sempre limpos de  materiais que forneçam abrigo às formigas.
- Doceiras ou lixeiras: vivem em frestas da colônia, alimentando-se de resíduos e também do mel. Manter caixas com protetor.
Ana Maria Waldschimidt, coordenadora do Curso Criação de Abelhas Nativas sem Ferrão ? Uruçu, Mandaçaia, Jataí e Iraí, elaborado pelo CPT ? Centro de Produções Técnicas,  diz não ser aconselhável usar qualquer tipo de inseticida, pois isso  pode matar a colmeia. Todas as operações devem ser feitas com muito  cuidado para não balançar a caixa. Em seguida, deve-se passar fita crepe  nas frestas da tampa.
Homem: nas cidades,  mantenha as colmeias próximas às residências precavendo-se contra as  aplicações de inseticidas destinadas ao mosquito da dengue, ou,  simplesmente, ao roubo das colmeias. Poluição modifica cheiro das flores e confunde abelhas, mostra estudo                  Os poluentes atmosféricos emitidos por motores a diesel  desorientam o olfato das abelhas e de outros insetos, o que poderia ter  um impacto considerável na agricultura mundial, segundo estudo. Estes  contaminantes transformam as moléculas perfumadas liberadas pelas flores  e desorientam o olfato das abelhas, que não conseguem completar a  polinização, diz o estudo publicado na revista britânica Nature Scientific Reports.
 "Os resultados indicam que os óxidos de nitrogênio, sobretudo o dióxido  de nitrogênio, seriam capazes de perturbar o processo olfativo que  permite às abelhas localizar as flores", resumiu Guy Poppy, biólogo da  universidade britânica de Southampton.      
 Para seu estudo, os cientistas usaram uma  mistura sintética que imita as principais características do perfume da flor da canola, o  que provoca a reação mais forte nas abelhas e contém oito elementos  químicos. Depois, em um vidro fechado hermeticamente, submeteram a  mistura sintética a gases gerados por um motor a diesel.
 O resultado foi que depois de apenas um minuto, dois dos oito elementos  do perfume sintético de canola (o alfa-farneseno, 72,5% da mistura  original e o alfa terpineno, 0,8%), se tornaram totalmente indetectáveis  durante as duas horas do experimento. Além disso, os seis elementos  restantes também ficaram consideravelmente reduzidos. 
 Já os oito elementos do perfume sintético que foram colocados no vidro, mas desta vez  cheio de ar ambiental, se mantiveram perfeitamente detectáveis.
 Os cientistas repetiram a experiência só com  óxido de nitrogênio e dióxido de nitrogênio, dois gases muito presentes nas emissões dos motores a diesel, obtendo os mesmos resultados.
 Quando deram a abelhas especialmente treinadas para identificar odores na mistura de canola sintética afetada pelo  diesel ou os óxidos de nitrogênio, elas não conseguiram reconhecê-lo.
 "O diesel não só adiciona um elemento à mistura, mas modifica  radicalmente a química de todos os elementos voláteis do ambiente aonde a  abelha se movimenta", diz Tracey Newman, codiretor do estudo. 
 Este fenômeno "também poderia ser nefasto para muitas espécies de insetos", advertiram os cientistas. 
 No caso dos insetos polinizadores, entre eles as abelhas, "estes efeitos teriam  impactos econômicos e ecológicos de envergadura, particularmente se combinados com outros fatores de estresse", prosseguiu o estudo.
 "A polinização é realmente crucial para a humanidade: 70% dos cultivos  mundiais destinados à alimentação necessitam dela, o que equivale a 35%  da produção de alimentos no mundo", disse Newman. 
 Em nível global, o valor econômico da polinização, levando em conta  todos os animais, é calculado é 153 bilhões de euros anuais. 
 FONTE :Ambiente Brasil    



Pablo Picasso
 
Li-Sol-30
 Fonte:
http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/abelhas-suinos/apicultura-abelhas-suinos/criacao-de-abelhas-producao-de-mel-e-os-inimigos-naturais/
EMATER -http://www.agrosoft.org.br/agropag/226779.htm
 
  
- 
Abelhas - Apicultura - Cpt
  Navegar: Home / Abelhas e Suínos / ApiculturaApiculturaConteúdo na área de apicultura: como planejar e implantar um apiário, criação de abelhas nativas sem ferrão ? uruçu, jataí, mandaçaia, e Iraí, como manejar um apiário, maior produção... 
  
- 
Abelha  JataÍ  Rainha  Reproduzida  In Vitro
               Técnica produz abelhas rainhas da espécie jataí in vitro Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP), um estudo inédito sobre o comportamento... 
  
- 
Abelhas Sem FerrÃo - A   MandaÇaia
  A Mandaçaia constrói ninhos em ocos de troncos de árvores, em uma altitude mediana A espécie Uruçu possui uma preferência floral mais seletiva do que as abelhas africanizadas, razão pela qual se encontram em vias de extinção Uruçu... 
  
- 
Naquele Tempo
  Sob o caramachão de glicínia lilaz As abelhas e eu Tontas de perfume  ... Lá no alto as abelhas Doiradas e pequenas Não se ocupavam de mim Iam de flor em flor E cá em baixo eu Sentada no banco de azulejos Entre penumbra e luz Flor e perfume Tão... 
  
- 
Naquele Tempo
Naquele Tempo Sob o caramachão de glicínia lilaz As abelhas e eu Tontas de perfume Lá no alto as abelhas Doiradas e pequenas Não se ocupavam de mim Iam de flor em flor E cá em baixo eu Sentada no banco de azulejos Entre penumbra e luz Flor e perfume... 
Plantas