DIONAEA MUSCIPULA
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DIONAEA MUSCIPULA




DIONAEA MUSCIPULA
Ao primeiro olhar, qualquer pessoa ficará certamente surpreendida por ver que na extremidade das folhas se encontram estranhos folículos que se assemelham verdadeiramente a dentes.
Esta planta, proveniente das Carolinas do Norte e Sul (EUA) é, sem dúvida, a que possui o funcionamento mais surpreendente de todas as plantas carnívoras. É caracterizada por possuir um genoma monotípico, que a tornou numa verdadeira caçadora, em vez da habitual armadilha. Possui folha dupla, com lóbulos vermelho-pálidos no centro e espinhos nas extremidades, que a torna semelhante a armadilhas para ursos (mas muito menos revoltantes!). Na face de cada lóbulo, encontram-se três pêlos, que activam o encerramento imediato da planta. O mecanismo é tão sofisticado que um objecto inanimado não é o suficiente para fechar a boca. Só movimentos constantes a farão encerrar (dois toques num intervalo máximo de vinte e cinco segundos).
Não é conhecido o porquê da coordenação dos dois lóbulos, mas pensa-se que é baseado em impulsos eléctricos (como o sistema nervoso dos animais). A velocidade de encerramento depende directamente da temperatura, e em climas tropicais a armadilha chega a ser de apenas 0,03 segundos! O mecanismo de fecho da boca é efectuado por crescimento rápido - a superfície interna dos lóbulos contrai e a de fora expande até cerca de 30%, tornando-os rígidos. Após fechar, o interior dos lóbulos segrega substâncias aquosas com o intuito de afogar a vítima. Entre outras enzimas segregadas, encontram-se a chitanase, para amolecer o exoesqueleto do insecto, e enzimas proteolíticas, para decompôr as suas proteínas. É segregado também ácido úrico, que mantém a boca fechada e causa a libertação de enzimas digestivas.
A planta abre, por fim, quando o insecto se encontrar digerido, e os seus restos mortais acabam por cair. Os lóbulos expandem-se mais 15%, por crescimento acelerado, para abrir a boca. Esta actividade limita, naturalmente, a capacidade da planta, pois só é capaz de fechar a boca três a quatro vezes.


MANUTENÇÃO
CONDIÇÕES GERAIS - Manter o vaso num prato com um ou dois centímetros de água (destilada, da chuva ou, em último caso, de nascente) durante o Verão, com muita luz do Sol directa (o ideal será uma janela virada para Sul), embora seja conveniente colocar as plantas à sombra, se o Sol se encontrar muito quente (máximo 30ºC). Borrifar em dias ocasionais com água. Evitar correntes de ar. Durante o Inverno a planta entra numa fase normal de hibernação (Novembro - Abril), durante a qual deverá ser mantida fria (entre 4 e 12ºC) e a rega deverá ser reduzida até o solo se encontrar pouco húmido. A planta também não precisa de muita luz durante esta fase. Algumas folhas (ou mesmo todas) poderão morrer durante este período, tornando-se negras e apodrecendo - situação não preocupante e mesmo normal. As folhas mortas poderão ser cortadas a dois ou três centímetros do centro para evitar fungos ou doenças. A planta necessita desta fase. Não a tente evitar, mantendo o ambiente quente ou dando-lhe demasiada luz, dado que gera as condições suficientes para matar a planta.



ALIMENTAÇÃO - Não é necessário alimentar estas plantas, mas se tal se verificar, deverá ser efectuado com insectos vivos (uma vez que é o seu movimento que faz com que as bocas se fechem), como moscas pequenas ou da fruta, aranhiços, larvas ou traças pequenas. Evitar contudo formigas, lagartas e/ou insectos com exoesqueleto duro, como escaravelhos, gorgulho ou insectos que possam eventualmente comer a planta! O insecto nunca deverá ter mais do que 1/3 do tamanho da boca da planta. Ao fechá-la (com um insecto no interior), poderá ficar nestas condições durante mais de uma semana. Nunca force a sua abertura nem a alimente com carne ou peixe. Jamais fertilize a terra. Não engane a boca, simulando com palitos ou arames, p. ex., a existência de um insecto no seu interior. A planta despende muita energia com a abertura e o fecho dos lóbulos. Cada folha pode comer aproximadamente 2 a 4 insectos, e poderá morrer depois, sendo substituída por outra boca mais jovem. Não convém alimentar a planta durante a hibernação, nem sobrealimentar a planta com demasiados bichos durante o Verão. Um insecto de semana a semana, ou mesmo de duas em duas, é mais do que o suficiente.

PROPAGAÇÃO - Durante a Primavera (Abril - Maio) nascerão novas folhas e a planta florirá. As sementes poderão ser retiradas e colocadas numa mistura rica em nutrientes (turfa). Não deverão ser tapadas e é conveniente serem mantidas húmidas e quentes, num local abrigado que receba luz indirecta. Os novos rebentos surgirão em 30 dias. Quanto tal acontecer, deverão ser colocadas gradualmente numa luz mais forte. Mas, regra geral, não deixe a planta florir (arrancando com cuidado a flor), a não ser que pretenda de facto as suas sementes, pois as flores despendem bastante energia da planta.


TRANSPLANTAÇÃO/SOLO - Mudar de vaso todos os anos antes do início da Primavera (ou de dois em dois anos), numa mistura de duas partes de terra pobre em nutrientes para uma de areia. Nunca deverá fertilizar a terra. Mantenha esta mistura bastante molhada antes de transplantar a planta. Não deverá utilizar terra de jardim, sendo igualmente de evitar a de plantas de interior. Utilize um vaso com um diâmetro não inferior a dez centímetros. Evitar vasos baixos, pois farão com que as raízes maiores entrem em contacto com o fundo e apodreçam. Plantas saudáveis farão nascer novos rebentos, que poderão ser separados e colocados num vaso à parte.




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