Plantas
Lindas são as Pessoas*
Passamos a vida inteira a tentar perceber o Sentido das Coisas. Quando essa tarefa se torna difícil ou, praticamente impossível e para a sobrevivência da nossa própria sanidade mental, optamos por (às coisas) lhes inventar Sentidos, para-Sentidos, uma espécie de Sentidos paralelos àqueles que julgamos serem os verdadeiros, aos que julgamos poderem talvez existir.
Emocionalmente, vamos descobrindo que, nas nossas vidas, é o pequeno e simples que possui um carácter vital, que nos garante estabilidade e segurança. São as pequenas coisas, os pequenos gestos, o quotidiano, aquilo que mais nos estrutura.
Na realidade, não existe nada mais compensador (e simultaneamente egoísta) do que a generosidade em aceitar o outro, na sua idiossincrasia, na sua diferença, no seu
único e sublime papel de ser aquilo que nós também somos para ele, simultaneamente alternando de identidade, permitindo e percebendo que somos o Outro do Outro, eternamente um Outro
Moebius.
Perdemos o equilíbrio a partir do momento em que o começamos a menosprezar, em que "o deixamos cair", embora muitas das vezes o estrago dessa decisão só se venha a revelar na sua plenitude e irreversibilidade muito tempo depois, quando o tempo já é das poucas coisas que importam e os outros já nem ao longe se conseguem avistar.
Dar, no seu sentido mais lato, deveria ser um gesto diário, um modo de respirar fundo, uma forma de dizer ao(s) outro(s) que construir é um acto conjunto e solidário.
*Adorável expressão, utilizada por alguns dos meus Flickr-amig@s (as suas
fotos são magníficas!)
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Ano Novo !
Oi gente! Ano novo chegando... Na verdade é só mais um outro dia de um ano novo que se inicia, mas é como uma nova etapa, pois já é um novo tempo, ontem velho e hoje novinho, sim já é 2013. Vamos fazer as mesmas coisas, mas agora, com animo novo,...
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I Get Along...
Não temos uma existência simples e a nossa natureza impele-nos para uma trajectória de atracção-colisão, de conquista. Isto não significa que estejamos permanentemente em conflito aberto com os outros, até porque instintivamente sabemos que...
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Pre-diário "tempestades"
Começam as coisas a fazer sentido e, como muitas outras vezes, não tenho a capacidade de convenientemente "verter" para papel ou outro suporte aquilo que concebo, tantas são as imagens, ideia e palavras que a minha cabeça me sugere. É efectivamente...
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10 de Novembro Existe nas palavras algo de corpóreo, que provém da sua dimensão simbólica e que nos seduz quando compreendemos a utilidade da abstracção. "Tudo" nos reenvia para a ideia de corpo, no seu sentido mais lato, e da qual nos é difícil...
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Silêncio
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