Plantas
Reflexões sobre a estupidez humana
Sempre que começa mais um Verão sofro por antecipação, ao pensar que parte ainda imaculada do nosso sacrificado Portugal, irá sucumbir aos incêndios florestais...no começo de cada Outono, a minha angústia é tentar adivinhar quais as árvores da Covilhã que irão sucumbir ao
terrorismo da moto-serra ou, como se diz na gíria, à
poda camarária!
Por exemplo, no Inverno passado, chegou a vez a muitos dos plátanos monumentais que existiam na estrada Covilhã-Tortosendo e também a alguns plátanos e tílias situados na Rua Cidade do Fundão (junto à ponte Mártir-in-colo) e que, apesar de ainda serem relativamente jovens, se apresentavam bastante vigorosos. E, por fim, chegou também a hora às árvores (na sua maioria, tílias) plantadas na entrada principal do cemitério municipal.
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Este último caso intriga-me sobremaneira...a quem poderia incomodar a sombra daquelas árvores? A todos aqueles que repousam na sua última morada não seria com certeza! Será que foi apenas para agradar aos habitantes de um condomínio, entretanto construído num terreno anexo, e que assim viram aumentadas as suas vistas para a serra? Preferia pensar que assim não foi...
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Mas, fosse qual fosse o motivo que levou a esta mutilação de árvores inocentes, o que é certo é que as mesmas foram condenadas a uma morte lenta... um cenário de árvores moribundas incapazes de descansar num espaço que, apesar de ser um cemitério, deveria ser um monumento de respeito ao valor da vida humana e de todas as criaturas da mãe Natureza! Paz aos pobres de espírito!...
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Todas As Histórias Têm Um Fim...
Em Janeiro do corrente ano, tive a ocasião de aqui escrever, por mais de uma vez, o que me ia na alma a propósito das podas radicais aos plátanos da estrada N230, entre a Covilhã e o Tortosendo - podem reler aqui e aqui. Deste crime também fizeram...
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Apelo
Praticamente em vésperas do Dia da Árvore, lanço um apelo directo à Câmara Municipal de Silves, para que não permita a mutilação destes plátanos situados à beira do cemitério local. Estas árvores, plantadas do lado oposto ao referido cemitério,...
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Os Dias Tristes
Covilhã, cidade neve? Sim, talvez, antes deste aquecimento anómalo. Agora será mais apropriado chamar-lhe cidade triste, sem árvores, sem sombras... Choupos, tílias, plátanos, áceres, são as vítimas do costume. A infâmia em forma de fotografias......
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Salvem As árvores Da Minha Cidade - Parte Iii
O Bairro do Rodrigo já teve, e custa muito conjugar o verbo no passado, um conjunto de tílias notáveis...um dia chegou-lhes a hora, que é como quem diz, chegou-lhes a poda...Até as duas que davam sombra à Escola Primária do Rodrigo, onde estudei...
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O Jardim Do Lago
O Jardim do Lago constitui uma das mais conseguidas obras do programa Polis na Covilhã. Este jardim juntamente com o espaço verde criado junto à rotunda da Ponte do Rato, Jardim da Ponte Mártir-in-colo e o Parque da Goldra (ainda em construção),...
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