Reflexões sobre a estupidez humana
Plantas

Reflexões sobre a estupidez humana


Sempre que começa mais um Verão sofro por antecipação, ao pensar que parte ainda imaculada do nosso sacrificado Portugal, irá sucumbir aos incêndios florestais...no começo de cada Outono, a minha angústia é tentar adivinhar quais as árvores da Covilhã que irão sucumbir ao terrorismo da moto-serra ou, como se diz na gíria, à poda camarária!
Por exemplo, no Inverno passado, chegou a vez a muitos dos plátanos monumentais que existiam na estrada Covilhã-Tortosendo e também a alguns plátanos e tílias situados na Rua Cidade do Fundão (junto à ponte Mártir-in-colo) e que, apesar de ainda serem relativamente jovens, se apresentavam bastante vigorosos. E, por fim, chegou também a hora às árvores (na sua maioria, tílias) plantadas na entrada principal do cemitério municipal.




Este último caso intriga-me sobremaneira...a quem poderia incomodar a sombra daquelas árvores? A todos aqueles que repousam na sua última morada não seria com certeza! Será que foi apenas para agradar aos habitantes de um condomínio, entretanto construído num terreno anexo, e que assim viram aumentadas as suas vistas para a serra? Preferia pensar que assim não foi...




Mas, fosse qual fosse o motivo que levou a esta mutilação de árvores inocentes, o que é certo é que as mesmas foram condenadas a uma morte lenta... um cenário de árvores moribundas incapazes de descansar num espaço que, apesar de ser um cemitério, deveria ser um monumento de respeito ao valor da vida humana e de todas as criaturas da mãe Natureza! Paz aos pobres de espírito!...





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