A suprema arrogância
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A suprema arrogância







A imagem que antecede este texto é a digitalização de uma notícia do Jornal do Fundão do passado dia 21 de Fevereiro.


Nesta notícia é referido que o deputado municipal Hélio Fazendeiro questionou a autarquia da Covilhã, acerca do abate de uma tília monumental no Bairro do Rodrigo. A essa interpelação, e como é habitual, a maioria limitou-se a responder com o silêncio arrogante de quem se considera estar numa posição em que não tem de prestar justificações a ninguém.


Nem sequer tentaram justificar o que é injustificável. Basta-lhes o silêncio...E porquê?


Porque a maioria que governa esta cidade sabe que conta com uma poderosa aliada: a ignorância! Eles sabem que a maioria das pessoas "embirra" com as árvores e que mesmo os cidadãos mais tolerantes com o verde consideram estas práticas normais; aliás, consideram-nas mesmo imprescindíveis e benéficas para a vitalidade e saúde das árvores.


As câmaras sabem que ao praticarem estas podas estão a transmitir uma (falsa) sensação de segurança às pessoas. Ainda na passada sexta-feira, chamava a atenção para uma notícia onde uma vereadora do Bombarral afirmava ter identificado (com que competência técnica em arboricultura?) várias "árvores perigosas" no concelho.


As autarquias gastam o dinheiro dos contribuintes para destruir as árvores com a justificação que estão a aumentar a vitalidade das mesmas e a proteger a segurança das pessoas e dos seus bens, quando na realidade estão a produzir cotos fragilizados muito mais propensos a causar acidentes. Elas sabem que com este tipo de acções ganham simpatia e votos numa larga faixa do eleitorado. Se forem a este bairro e questionarem os seus habitantes, verão que a maioria concordou com esta acção pois as árvores altas são um perigo a abater!Irónico, não é?

Acresce que a Câmara da Covilhã, como a grande maioria das restantes câmaras municipais, não pode justificar um acto destes porque não tem técnicos credenciados em arboricultura que pudessem dar credibilidade técnica/científica a estas podas. Por isso, limitam-se ao silêncio.

E esta é a mesma câmara municipal que vai inaugurar, daqui a umas semanas, o Parque da Goldra e proclamar o seu amor às árvores e ao ambiente e o quanto tem investido nos espaços verdes da cidade e do concelho. Até para a hipocrisia deveria existir um limite!





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